quinta-feira, 15 de abril de 2010

Senta que lá vem história...

E eis que hoje eu decidi deletar todas as postagens anteriores e começar de novo. Eu tenho certo apego a este blog pra criar outro endereço.
Ontem eu disse pra terapeuta que eu estou quase-quase chutando um pau da barraca. E ela respondeu: acho que qualquer dia você vai chutar até os dois paus da barraca.
E não é que ela está certa?
#vejabem: Sou mais uma vítima da rotina. Parte dessa rotina inclui passar a noite (e ás vezes o dia também, dependendo da demanda ou da ociosidade) em uma faculdade onde eu e alguns amigos acreditamos piamente que foi construída em cima de um cemitério indígena. Que nem filme de terror. Não, porque só isso explica o número de casos de má sorte, conspiração e bad vibe lá dentro. Eu costumo ter outra teoria também: que na verdade lá é um hospício pra qual vários pais mandaram seus filhos sob o disfarce de uma faculdade. Tudo meramente cenográfico: desde o xerox até a diretora de centro. Os remédios seriam administrados pelo bebedouro (isso explicaria a cor e o gosto da água) e o diretor do hospício seria alguém bem doido, de quem nem desconfiamos, como o motorista: o Seu Xexeta (a.k.a Seu Luiz). Faz sentido, né?
Pena que no fundo, no fundo, por mais que eu tente explicar, onde eu estudo, o CFF (Centro de Formação de Fofoqueiros) é simplesmente um lugar abarrotado de gente desocupada que acha que está na Malhação (com suas exceções, é claro). Como diria a Cássia Eller: não tem explicação.
Tendo isso em vista, é meio óbvio que eu vá acabar chutando todos os paus da barraca. E se duvidar, umas canelas que estiverem por ali.